VISITAR A RESERVA DA BIOSFERA DE CASTRO VERDE

Como e o que visitar na Reserva da Biosfera de Castro Verde

Descubra a Reserva da Biosfera de Castro Verde e todo o seu património através dos circuitos, rotas e caminhos existentes. Temos à sua disposição visitas guiadas ao coração da Reserva onde pode observar toda a natureza e biodiversidade existentes.


Venha visitar-nos. 


RB de Castro Verde

Abetarda (Otis tarda)

A Abetarda é das maiores e mais pesadas aves voadoras do mundo. Esta espécie tem populações residentes dispersas pela Península Ibérica e pelo restante continente europeu, sendo que, em Portugal, cerca de 80% da população de abetardas encontra-se na Zona de Proteção Especial de Castro Verde. No que respeita ao seu estado de conservação, a Abetarda está “Em Perigo” em Portugal, é “Pouco Preocupante” na Europa e “Vulnerável” a nível internacional, segundo a Lista Vermelha da IUNC – União Internacional para a Conservação da Natureza.

Devido às suas particularidades e por ser muito difícil de observar, esta espécie é o grande “chamariz” para os turistas que veem em Castro Verde o destino ideal para a observação de aves (birdwatching).

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Cante Alentejano

O Cante é a principal referência do património cultural imaterial de Castro Verde e uma manifestação popular característica de vários concelhos situados no distrito de Beja. Considerado uma expressão musical genuína e única, é cantado em coro e sem recurso a instrumentos musicais, por homens e mulheres. Atualmente, o Cante é mantido por um conjunto importante de grupos corais.

Em novembro de 2014, a Unesco classificou-o como património cultural imaterial da humanidade, tendo correspondido à terceira nomeação portuguesa a ser consagrada internacionalmente pela Unesco, depois do Fado, em 2011, e da dieta mediterrânica, em 2013.

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Feira de Castro

A Feira de Castro foi instituída em 1620, por Filipe II, em resposta a uma solicitação feita pelos moradores do concelho que pretendiam obter os fundos necessários à reconstrução da Igreja das Chagas do Salvador (ou Igreja de Nossa Senhora dos Remédios). Ao longo dos anos, tornou-se a principal feira do Sul do país, onde além de gado, também se vendia (e vende) manufaturas e produtos locais (feitos com recursos endógenos), desde as mantas de lã aos queijos, e dos frutos secos aos artefactos da latoaria.

A Feira de Castro tem lugar, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e, por ser capaz de reunir milhares de pessoas, é, atualmente, um grande momento na vida social, económica e cultural da região.

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Igreja da Misericórdia de Castro Verde

A Igreja da Misericórdia de Castro Verde foi fundada no século XVI, junto ao antigo Hospital da Misericórdia. Este templo, de estrutura manuelina, detém um grande interesse histórico, decorativo e arquitetónico. Destaca-se sobretudo a sua nave, que se encontra coberta por uma abóbada de arestas quinhentista revestida com pinturas a óleo que representam as Obras de Misericórdia e diversas figuras de santos.

Devido ao seu interesse como testemunho religioso, ao seu valor estético e técnico, e à sua conceção arquitetónica e urbanística, a Igreja da Misericórdia de Castro Verde foi classificada, em 2012, como Monumento de Interesse Público (Portaria n.º 661/2012, de 7 de novembro).

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Viola Campaniça

A Viola Campaniça, que se distingue das outras guitarras portuguesas por ser maior, por ser dedilhada apenas com o polegar e por ter cinco ordens de cordas, é considerada “o instrumento de eleição da tradição musical da região”.

Tem, em Castro Verde, um dos seus mais importantes redutos e depositários da memória musical descendente dos instrumentos de cordas medievais. Este instrumento marca imensas gerações e mais de um século de história do concelho de Castro Verde.

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Basílica Real de Castro Verde / Igreja de Nossa Senhora da Conceição

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, localmente conhecida como Basílica Real de Castro Verde, encontra-se situada junto à Praça do Município, no centro da vila de Castro Verde e foi mandada construir pelo rei D. Sebastião em 1573, em homenagem à Batalha de Ourique, tendo substituído uma igreja anterior. A sobriedade exterior do edifício contrasta com a riqueza decorativa que consta no seu interior, que conta com cerca de sessenta mil azulejos num estilo típico dos artesãos lisboetas de 1730, que contam a história de D. Afonso Henriques e o Milagre de Ourique. Além disso, destacam-se ainda a talha dourada e policromada nos altares e em várias imagens marianas, e a cobertura do edifício, em madeira, que constitui um exemplo da marcenaria do século XVIII, com uma grande pintura que representa o milagre da Batalha de Ourique.

No dia 22 junho de 2023, a Basília Real de Castro Verde foi classificada como Monumento de Interesse Nacional em Conselho de Ministros.

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Festival Entrudanças

O Festival Entrudanças – uma iniciativa promovida e organizada pela Câmara Municipal de Castro Verde, pela Associação PédeXumbo e pela Junta de Freguesia de Entradas desde 2004 – integra o conjunto de festivais que têm lugar anualmente em Castro Verde, onde promovem intercâmbios artísticos com uma forte componente popular e participativa.

Ao longo de três dias, é proporcionado, aos habitantes locais e os visitantes, um conjunto extraordinário de atividades variadas, como bailes, concertos, oficinas de dança, oficinas de instrumentos, atividades para famílias e crianças, entre outras. Aqui, privilegia-se a envolvência da comunidade local e das várias associações culturais, que fazem deste festival um espaço que fomenta o contato com as tradições da região, seja através do cante alentejano, dos costumes ou da gastronomia local.

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Cabeça-Relicário de São Fabião

Uma grande referência do património histórico de Castro Verde é a Cabeça-Relicário de São Fabião, uma peça sacra originária de Casével datada do século XIII, que é considerada um dos principais exemplares da ourivesaria românica na Península Ibérica e uma das mais significativas da arte medieval. Encontra-se preservada no Tesouro da Basílica Real de Nossa Senhora da Conceição (que se encontra inserido na rede de núcleos de arte sacra do Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja).

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Museu da Ruralidade – Núcleo da Oralidade

O Museu da Ruralidade, inaugurado a 29 de julho de 2011, que se encontra localizado na freguesia de Entradas, Castro Verde, tem vindo a assumir um papel muito importante na salvaguarda do património imaterial do Campo Branco e na preservação da memória da comunidade castrense.

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Sisão (Tetrax tetrax)

O Sisão é uma ave de médio porte – com 40 a 45 cm de comprimento e com 105 a 115 cm de envergadura de asa – que se encontra distribuída principalmente pelos continentes europeu e asiático, com um núcleo populacional importante na Península Ibérica. Relativamente ao seu estatuto de ameaça, este é “Vulnerável” em Portugal (segundo o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal) e “Quase Ameaçado” a nível global (segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza).

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Museu da Lucerna

O Museu da Lucerna é a maior referência institucional na área do património arqueológico em Castro Verde. Este espaço, que abriu ao público em 2004, oferece aos seus visitantes uma coleção única de Lucernas da época romana (século I – III d.C), descobertas em 1994 na localidade de Santa Bárbara dos Padrões.

Águia Imperial Ibérica (Aquila adalberti)

A Águia Imperial Ibérica é uma espécie endémica da Península Ibérica e é uma das aves de rapina mais ameaçadas da Europa e está entre as mais raras do mundo.

Em relação ao seu estatuto de conservação, encontra-se “Em Perigo” a nível global e em Espanha e “Criticamente em Perigo em Portugal. A nível de proteção legal, está protegida pela Diretiva Aves (79/409/CEE, de 2 de abril de 1979), pelo Anexo II da Convenção de Berna, pelo Anexo I da Convenção de Bona e pelo Anexo I-A da Convenção de Washington (CITES).

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Queijo

O queijo é um dos produtos mais consumidos e apreciados em Castro Verde. Na Queijaria Charrua, localizada na freguesia de Entradas, são produzidos e vendidos os queijos campaniços (frescos e secos) e o requeijão, todos produzidos manualmente e utilizando ingredientes e recursos endógenos. Os mais procurados são os queijos de ovelha curado e amanteigado, o requeijão e os queijos de cabra fresco e curado.

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Queijadas de Requeijão

A nível da doçaria tradicional regional, a par dos folhados de gila, destacam-se igualmente as queijadas de requeijão. Em Castro Verde, toda a população conhece a Srªa Alexandrina Baião, que confeciona este doce como ninguém há várias décadas.

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Popias alentejanas

Muitas vezes feitas com a massa que sobra dos folhados de gila, as popias alentejanas são um dos doces regionais tradicionais mais emblemático da região do Alentejo, que podem ter variados sabores, desde canela a erva doce, por exemplo. Encontram-se facilmente no comércio local em Castro Verde, pelo que é um doce muito presente no quotidiano da população local.

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